terça-feira, 26 de maio de 2009

Dow AgroSciences, Lilly accused of toxic dumping
- 26-05-2009 13:08
Fonte: IndyStar.com


Dozens of Brazilian residents are suing five chemical giants, including drug maker Eli Lilly and Co. and pesticide maker Dow AgroSciences of Indianapolis, claiming they dumped, buried or burned tons of toxic waste that had been banned in the U.S. since the 1970s.
The toxins contaminated the air and water and caused medical problems for workers and nearby residents, the lawsuit claims. Exposure to the chemicals resulted in cancer, genetic abnormalities, physical deformities and premature deaths, according to the lawsuit, filed this week in U.S. District Court in Indianapolis.
"The pollution and contamination have continued mostly unimpeded until the present day," the lawsuit said.
The toxic waste includes substances banned in the U.S. for risks to the environment and humans, notably a group of chemicals known as drins, such as aldrin, dieldrin and endrin, the suit said. It was not clear where the toxins originated.
Such dumping would violate international law, said Alberto E. Lugo-Janer, a Florida lawyer for the Brazilian residents. The suit said the dumping occurred in and around Cosmopolis and Paulinia.
A Lilly spokesman, Ed Sagebiel, said the company was aware of the lawsuit, took the claims seriously and was cooperating with Brazilian authorities.
But he added that Lilly had seen no evidence to back up the claims that workers or residents had been injured. "Many of those claiming injury have been tested, and their results are consistent with those of healthy individuals," Sagebiel said.
Lilly made antibiotics at a plant in that part of Brazil but sold it in 2003, he said. The company took measures to protect employees and the community, he said.
Some of the waste, the plaintiffs claim, was from the manufacture of agricultural chemicals by Dow AgroSciences, formerly DowElanco. Dow AgroSciences, based on the Northwestside of Indianapolis, is owned by chemical giant Dow Chemical of Michigan. Until 1997, it was a joint venture of Dow and Lilly and operated as DowElanco. The operation changed its name to Dow AgroSciences after Lilly sold its 40 percent interest to Dow Chemical.
Garry Hamlin, a spokesman for Dow AgroSciences, said the company hasn\'t yet had an opportunity to investigate the allegations in the suit.
But he said that tebuthiuron, one of the chemicals named in the suit, is a "highly beneficial herbicide for use in controlling unwanted weeds, grasses and brush."
"The U.S. Environmental Protection Agency\'s most recent evaluation of tebuthiuron concluded that the product was not a human carcinogen, not a mutagen, did not cause birth defects or adverse developmental effects and was practically nontoxic by dermal exposure," he said.
The suit also names Shell Oil Co., American Cyanamid Co. and BASF Corp. The plaintiffs claim Lilly used its plant incinerator to burn "untoward substances" for Shell and other companies.
Lilly stock closed Wednesday at $32.74, down 1.8 percent, or 60 cents.

domingo, 24 de maio de 2009

RODOLFINHO!!! UUU!!


Deputado propõe Audiência Pública para discutir caso “Shell Paulínia”
21 Maio 21 2009 por
rces
O deputado Rodolfo Costa e Silva (PSDB), vice-presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, propôs a realização de Audiência Pública com objetivo de discutir a atual situação da contaminação ambiental provocada pela Shell/Basf de Paulínia.
Os representantes da empresa serão convocados a participar dessa audiência para esclarecer detalhes sobre o processo de contaminação e remediação.
O requerimento do deputado, aprovado na última reunião da Comissão de Meio Ambiente (14/5), prevê ainda que sejam convidados a participar da Audiência Pública os representantes da Cetesb, Associação dos Moradores, Sindicato a que pertencem os trabalhadores da Shell/Basf, Ministério Público do Trabalho, médicos que cuidaram da população afetada e Secretaria do Meio Ambiente do Município de Paulínia.
O caso Shell Paulínia é emblemático, sendo conhecido desde 1995, através de uma autodenúncia feita pela empresa Shell Química ao MP, quando admitiu a responsabilidade na contaminação por pesticidas do lençol freático e do terreno onde estava instalada a unidade.
Os moradores do Condomínio Recanto dos Pássaros, vizinho da fábrica, foram afetados.
Desde aquela época, eles estão proibidos de beber água dos poços e consumir hortaliças, carne, leite e ovos de plantações e criações domésticas.
Postado em .:: proposta ::., 1, Comissão de Defesa do Meio Ambiente, Meio-Ambiente, caso Shell- Paulínia No Comments

sexta-feira, 22 de maio de 2009

SHELL/ CYANAMID/ BASF

Paulínia News -
22/05/2009
Justiça dá prazo para as partes especificar provas na ação dos ex-funcionários da Shell/Basf em Paulínia
Na audiência na tarde desta quinta (21) ex-funcionários pediam planos de saúde vitalício, mas Justiça dá prazo de até 20 de junho para as partes especificar documentos
Na tarde de hoje (21) ocorreu na 2ª Vara do Trabalho de Paulínia audiência que julgará o mérito da ação que pede que a Shell Brasil e a Basf S.A. paguem um plano de saúde vitalício, sem carência e ilimitado para todos os ex-trabalhadores, prestadores de serviços e autônomos que atuaram na planta das duas multinacionais na cidade.De acordo com o coordenador da Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas (Atesq,) Antonio de Marco Rasteiro, que também trabalhou na Shell “‘queremos que a Shell/Basf nos dê plano de saúde vitalício e a nossas famílias e que se estenda até a 3ª geração. A alteraç&atil! de;o em nossa saúde é crônica e os efeitos são tardios, outros demoram a apresentar a doença e outros nem vão desenvolvê-la” declara Antônio.Segundo o advogado Edson Peixoto que representas os ex-funcionários da Shell, em ações particulares, que também foi funcionário da mesma, a juíza abriu a audiência perguntando se a defesa da empresa tinha alguma proposta de acordo, a mesma disse que não, mas apresentou vários documentos tentando se defender. A Juíza determinou um prazo de até 20 de junho para as partes especificar as provas e documentos que serão usadas na ação. Ainda, segundo Peixoto em sua avaliação a audiência é produtiva porque a juíza determinou data para encerra as instruções. O coordenador ainda ressalta que na ação civil pública existem documentos que provam o estado de saúde dos ex-trab! alhadores em decorrência do trabalho desenvolvido dentro! da empr esa. “biópsias apresentaram alto grau de contaminação. O ambiente de trabalho era extremamente insalubre e perigo”, afirmou Rasteira.São 14 anos que os funcionários vêm tentando conquistar seus direitos, nesse tempo já perderam 51 companheiros que hoje foram lembrados com cruzes espalhadas em frente ao Fórum e na Avenida José Paulino. Conforme já comprovado, a Shell e a Basf cometeram o crime de contaminação ambiental e humana na produção de agrotóxicos na área do Recanto dos Pássaros. Cerca de 999 ex-trabalhadores da Shell/Basf se beneficiarão da decisão, além de outras centenas de familiares, também suscetíveis à contaminação.O diretor do Sindicato dos Químicos Unificados, André Henrique Alves, ressalta a importância dos trabalhadores expostos a substâncias químicas participarem das reuniões realizadas na s! ede do Sindicato dos Químicos Unificados em Paulínia, localizado na Rua Brigadeiro Tobias, 103 Jardim Calegaris. As reuniões acontecem em toda a última quinta-feira do mês. Informações: (19) 3874-1911
Posicionamento da Shell
Em nota a Shell informa que hoje (21) foram realizadas três audiências referentes às ações envolvendo ex-trabalhadores da fábrica que a Shell operou em Paulínia até 1995.
A empresa apresentou suas defesas e, durante os prazos que lhe foram concedidos, apresentará seus documentos e manifestações adicionais.
A Shell está convencida de que não existe ligação entre as operações no passado de sua fábrica em Paulínia e as eventuais queixas de saúde alegadas pelos seus ex-funcionários.
Além disso, gostaríamos de reafirmar que a existência de c! ontaminação ambiental não implica necessa! riamente em exposição à saúde de pessoas. Dessa forma, não é possível afirmar que ex-trabalhadores e/ou ex-moradores estejam contaminados pelo fato de terem trabalhado ou residido próximo a uma instalação onde foi detectada uma contaminação em área restrita.
É importante também acrescentar que as análises ambientais e de risco realizadas pela Shell, baseadas em rigorosos modelos internacionais, mostraram que o risco à saúde é inexistente.
Manifestação - Ex-trabalhadores da Shell/Basf, integrantes da Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas (Atesq) e do Sindicato Químicos Unificados fazem uma manifestação em frente ao Fórum Paulínia durante a audiência, divulgando a questão junto aos moradores da cidade. Eles espalharam 51 cruzes lembrados os falecidos, faixas e distribuem panfletos.
H! istóricoNo final da década de 70 a Shell instalou uma indústria química nas adjacências do bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia. Em 1992, ao vender os seus ativos para a multinacional Cyanamid, começou a ser discutida a contaminação ambiental produzida pela empresa na localidade, até que, por exigência da empresa compradora, a Shell contratou consultoria ambiental internacional que apurou a existência de contaminação do solo e dos lençóis freáticos de sua planta em Paulínia.A Shell foi obrigada a realizar uma auto-denúncia da situação à Curadoria do Meio Ambiente de Paulínia, da qual resultou um termo de ajuste de conduta. No documento a empresa reconhece a contaminação do solo e das águas subterrâneas por produtos denominados aldrin, endrin e dieldrin, compostos por substâncias altamente cancerígenas – ainda foram levantadas co! ntaminações por cromo, vanádio, zinco e óleo min! eral em quantidades significativas.Após os resultados toxicológicos, a agência ambiental entendeu que a água das proximidades da indústria não poderia mais ser utilizada, o que levou a Shell a adquirir todas as plantações de legumes e verduras das chácaras do entorno e a passar a fornecer água potável para as populações vizinhas, que utilizavam poços artesianos contaminados.Mesmo nas áreas residenciais no entorno da empresa foram verificadas concentrações de metais pesados e pesticidas clorados (DDT e drins) no solo e em amostras de água subterrâneas. Constatou-se que os “drins” causam hepatotoxicidade e anomalias no sistema nervoso central.Ademais, a Cyanamid foi adquirida pela Basf, que assumiu integralmente as atividades no complexo industrial de Paulínia e manteve a exposição dos trabalhadores aos riscos de contaminação até 2002, ano em ! que os auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) interditaram o local, de acordo com decisão tomada em audiência na sede do MPT. Apesar do recurso impetrado pela Basf, a interdição foi confirmada em decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região.Em 2005, o Ministério da Saúde concluiu a avaliação das informações sobre a exposição aos trabalhadores das empresas Shell, Cyanamid e Basf a compostos químicos em Paulínia. O relatório final indicou o risco adicional aos expostos ao desenvolvimento de diversos tipos de doença.